Minha mãe conta que a tia dela estava grávida na época morava no interior, teve uma festa e só o marido dela foi. Daí ele chegou com febre na casa, dizendo que ele tinha sido encantado por uma mulher e ela disse que em três dias voltaria pra levar ele. A febre não passava. Chamaram um bezendor e ele disse que não podia fazer muito coisa mesmo assim ensinou algo lá que não lembro agora. Na noite do terceiro dia, ela veio em sonho pra ele. Minha mãe diz que ele gritava na rede pois queria levantar e ir até ela, dizia que ela tava chamando ele, ela diz que ele parecia louco. Daí os homens seguraram ele, e ele diz que a última coisa que ela disse foi que se não podia levar ele, iria levar alguém da família dele.Ok...anos se passaram, daí a tia da minha mãe estava na canoa com as três filhas meninas e o menorzinho que tinha 3 anos. Ele estava do lado dela.ela só sentiu quando puxaram ele da canoa e pulou atrás na mesma hora. Não achou mais nada. Como foi um caso de repercussão mergulhadores vieram na época e não acharam nada, nem o corpo...depois de sete anos, a tia dela estava andando perto da água (ela nunca havia superado) daí, ela viu ele e reconheceu, ela saiu correndo e qua do chegou perto ele tinha sumido. Ninguém acreditou, três anos depois ela viu ele sentado perto da água, e tentou falar com ele. Ele olhou pra ela e pulou na água. quiseram levar ela pra cidade pra tratamento, achando que ela podia ter enlouquecido mas ela se recusou dizendo que o filho dela ia aparecer, que precisava dela. A última vez que ela viu ele, foi quando ele ia fazer 15 anos, ele apareceu em sonho pra ela, e disse que ele estava em outro lugar, mas que se ela quisesse ele de volta, ela tinha que ir no dia seguinte na frente da igreja ao meio dia e levar um terçado bem afiado, que uma cobra bem grande ia passar e ela tinha que cortar ela ao meio com um golpe só. E aí iam deixar ele voltar. Ela se preparou e foi. A família dela achou ela estranha e agitada e o marido acabou seguindo ela, quando ela chegou lá, que deu o horário realmente a cobra ia passando, quando ela correu pra fazer o serviço o marido dela segurou ela e a arrastou pra longe com medo de que a cobra fizesse algo com ela. Ela gritava que era o filho dela. Enfim,ela nunca mais voltou a sonhar com ele. O benzedor disse que provavelmente o menino virou um ser encantado e que com o amor de mãe dela meio que chamava ele e perdeu a única chance. Alguns da família acham que ela ficou louca, outros que nunca superou o luto. Eu não sei.
Ela se matou um tempo depois.
Ela se matou um tempo depois.